A arma de fogo

30/08/2018

A arma de fogo é o único objeto de uso pessoal capaz de fazer com que uma mulher de 50 kg esteja em pé de igualdade com um agressor de 100 kg; com que um octogenário esteja em pé de igualdade com um marginal de 20 anos; e com que um cidadão sozinho esteja em pé de igualdade com 5 homens carregando porretes.
A arma de fogo é o único objeto físico que pode anular a disparidade de força, de tamanho e de quantidade entre potenciais agressores e a potencial vítima.
O fato de que uma arma de fogo facilita o uso de força letal é algo que funciona unicamente em prol da vítima mais fraca, e não em prol do agressor mais forte. O agressor mais forte não precisa de uma arma de fogo para aniquilar sua vítima mais fraca. Já a vítima mais fraca precisa de uma arma de fogo para sobrepujar seu agressor mais forte. Se ambos estiverem armados, então estão em pé de igualdade.
Se a arma de fogo não fosse nem letal e nem de fácil manipulação, então ela simplesmente não funcionaria como instrumento equalizador de forças, que é a sua principal função.
Pessoas que defendem a proibição das armas estão, na prática, clamando para que os mais fortes, os mais agressivos e os mais fisicamente capacitados se tornem os seres dominantes em uma sociedade -- e isso é exatamente o oposto de como funciona uma sociedade civilizada.
Quando as armas são restringidas por lei, não há nenhum motivo para se acreditar que criminosos irão obedecer a esta lei. Pessoas que utilizam armas para infringir a lei também infringirão a lei para obter armas. A máxima segue irrefutável: se as armas forem criminalizadas, apenas os criminosos terão armas.
Uma grande civilização é aquela em que todos os cidadãos estão igualmente armados e só podem ser persuadidos via argumentos racionais, jamais coagidos.
(Texto extraído do Facebook do meu querido amigo Rafael Ranalli)

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